Pessoas com esclerose mĂșltipla recorrente altamente ativa jĂĄ podem contar com um novo tratamento gratuito pelo Sistema Ănico de SaĂșde (SUS).
A esclerose mĂșltipla Ă© uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando sintomas como perda de visão, fraqueza muscular, formigamento, alterações cognitivas e problemas de equilĂbrio. Não tem cura, mas pode ser controlada com medicamentos.
Trata-se da cladribina oral, vendida comercialmente como Mavenclad, que Ă© a primeira terapia oral de curta duração incorporada ao sistema pĂșblico para a doença.
A cladribina foi aprovada pelo SUS em fevereiro de 2025 e oferece mais praticidade ao paciente, com menos risco de efeitos colaterais prolongados.
O medicamento Ă© administrado por apenas 20 dias ao longo de dois anos, com efeito sustentado por atĂ© quatro anos, segundo estudos clĂnicos. Na rede privada, um Ășnico comprimido pode custar atĂ© R$ 19 mil.
O remĂ©dio Ă© indicado para adultos com esclerose mĂșltipla em sua forma mais ativa, caracterizada por surtos frequentes e inflamações visĂveis em exames como a ressonância magnĂ©tica.
No SUS, a cladribina Ă© prescrita quando outros tratamentos forem ineficazes ou contraindicados.
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Contraindicações
O uso Ă© proibido para pacientes com tuberculose ativa, hepatite, câncer, problemas renais graves, imunossupressão, alĂ©m de gestantes e lactantes.
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