A Conmebol está reavaliando a escolha do estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, para a final da Copa Libertadores deste ano, marcada para 30 de novembro.
Embora as semifinais ainda não tenham sido concluídas, com Atlético-MG e Botafogo à frente de River Plate e Peñarol após vitórias expressivas nos jogos de ida, a entidade começa a discutir, de forma discreta, a possibilidade de alterar a sede da decisão.
Afinal, com a crescente probabilidade de uma final brasileira, surgem questionamentos sobre a viabilidade de manter o jogo em Buenos Aires, longe das torcidas dos dois times.
Essa crítica se intensificou desde 2019, quando a Conmebol adotou o formato de final única para Libertadores e Copa Sul-Americana, gerando desconforto entre torcedores e parte da imprensa.
Apesar das discussões internas, a Conmebol não pretende mudar a sede da final, salvo por motivos políticos, como ocorreu em 2019, quando a decisão foi transferida de Santiago para Lima.
Mesmo com a possibilidade de um confronto 100% brasileiro, a tendência é manter o Monumental de Nuñez, que tem capacidade para mais de 80 mil pessoas.
Ainda assim, há uma preocupação com o público. A expectativa é que cerca de 20 mil torcedores brasileiros viajem para Buenos Aires, o que pode deixar o estádio com muitos assentos vazios.
A baixa presença de torcedores locais aumenta o risco de um público reduzido, o que já acende alertas dentro da organização.
A Conmebol já preparou projeções de público para diferentes cenários, mas até o momento, a mudança de sede não foi oficialmente discutida.
Mesmo assim, a entidade está atenta à situação e ao impacto que uma final entre times brasileiros pode ter em Buenos Aires